PF faz ação contra grupo que planejou suposto golpe de Estado

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Novo Hamburgo,11/12/2024

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PF faz ação contra grupo que planejou suposto golpe de Estado

Militares estariam entre os envolvidos


PF faz ação contra grupo que planejou suposto golpe de Estado Viatura da Policia Federal Foto: Coordenação-Geral de Comunicação Social/PF

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (19) a Operação Contragolpe, para desarticular organização criminosa responsável por ter planejado um suposto golpe de Estado após a eleição presidencial de 2022. Conforme as informações do site da PF, as investigações apontam que a organização criminosa se utilizou de elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022.


Os investigados são, em sua maioria, militares com formação em Forças Especiais (FE).


Entre essas ações, segundo a PF, foi identificada a existência de um detalhado planejamento operacional, denominado “Punhal Verde e Amarelo”, que seria executado no dia 15 de dezembro de 2022, voltado ao homicídio dos candidatos à Presidência e Vice-Presidência da República eleitos, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB).


De acordo com a PF, ainda estavam nos planos a prisão e execução de um ministro do Supremo Tribunal Federal, que vinha sendo monitorado continuamente, caso o suposto golpe de Estado fosse consumado.


A PF destacou que o planejamento elaborado pelos investigados detalhava os recursos humanos e bélicos necessários para o desencadeamento das ações, com uso de técnicas operacionais militares avançadas, além de posterior instituição de um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise”, a ser integrado pelos próprios investigados para o gerenciamento de conflitos institucionais originados em decorrência das ações.


Policiais federais cumprem cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, a proibição de se ausentar do país, com entrega de passaportes no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, e a suspensão do exercício de funções públicas.




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