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Novo Hamburgo,17/05/2024

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Novo material é mais "eficaz" que árvores em armazenar carbono

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Novo material é mais "eficaz" que árvores em armazenar carbono

Apesar dos apelos da comunidade científica internacional, os níveis de emissão dos gases do efeito estufa não estão diminuindo. Se não é possível brecar a liberação, seria possível desenvolver novos métodos de captura de carbono? Para uma equipe de cientistas, esta é uma estratégia viável. Tanto é que eles podem ter descoberto um material poroso tão “eficaz” quanto as árvores nessa missão.

Aqui, ninguém planeja diminuir o papel das árvores e a importância das florestas. O plantio de árvores ainda é uma estratégia bastante importante para a absorção de carbono, mas é um método lento. Lento demais para o nível de emergência climática que o mundo enfrenta.

Então, este grupo de pesquisadores, incluindo membros da Heriot-Watt University (Escócia) e da Universidade de Ciência e Tecnologia da China, testam novas maneiras de absorver o carbono, com a ajuda de modelos para prever como as moléculas se agrupam em materiais porosos.

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Criação do material que captura carbono

Publicada na revista Nature Synthesis, o estudo detalha a descoberta do novo material. A ideia foi criar moléculas orgânicas ocas, como gaiolas, com alta capacidade de armazenamento de dióxido de carbono e hexafluoreto de enxofre — o enxofre é ainda mais crítico quando se analisa o impacto no efeito estufa.

Cientistas podem ter descoberto material capaz de absorver carbono tão bem quanto as árvores (Imagem: zamrznutitonovi/envato)

Segundo os autores, essas moléculas de gaiola são montadas dentro de gaiolas maiores, permitindo um tipo de armazenamento em cadeia. Em tese, seria possível armazenar grandes quantidades de poluentes nessas estruturas, de forma rápida.

“Esta é uma descoberta emocionante, porque precisamos de novos materiais porosos para ajudar a resolver os maiores desafios da sociedade, como a captura e o armazenamento de gases de efeito estufa”, afirma Marc Little, professor assistente do Instituto de Ciências Químicas da Universidade Heriot-Watt e um dos autores do estudo, em nota.

Combate ao aquecimento global

“A combinação de estudos computacionais, como os nossos, com novas tecnologias de Inteligência Artificial poderia criar uma oferta sem precedentes de novos materiais para resolver os desafios sociais mais urgentes, e este estudo é um passo importante nesta direção”, acrescenta Little.

A proposta é bastante promissora, mas o grande desafio, agora, é transformar esses conceitos e experimentos em laboratório em conhecimentos práticos. De forma mais simples, criar essas estruturas capazes de absorver os gases do efeito estufa, como o carbono, e produzi-las em larga escala.

Se tudo correr da forma esperada e essas estruturas forem desenvolvidas em tempo recorde, será possível impedir aquecimento crítico de 1,5 °C em relação aos níveis pré-industriais, respeitando o Acordo de Paris.

Leia a matéria no Canaltech.

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