A FriGol, quarto maior frigorífico de carne bovina do país, encerrou o primeiro trimestre do ano com prejuízo líquido de R$ 5,1 milhões, ante perda de R$ 15,2 milhões em igual período de 2023. A empresa registrou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 22,1 milhões de janeiro a março, contra um resultado negativo de R$ 2,6 milhões desse indicador um ano antes, e viu sua receita líquida aumentar 17,8%, para R$ 821,6 milhões.

Segundo Eduardo Miron, CEO da FriGol, apesar do prejuízo foi o segundo melhor primeiro trimestre da história da companhia. “Recuperamos as vendas e colhemos os frutos da ampliação de produção feita em nossas unidades no início do ano passado: produzimos mais, com custos diluídos, e melhoramos as margens”, afirmou o executivo. Os abates cresceram 44% na comparação anual, e o volume de vendas foi 30% superior.

Da receita bruta de R$ 869,9 milhões do primeiro trimestre de 2024, 19,1% maior que entre janeiro e março do ano passado, as vendas no mercado externo representaram R$ 440,3 milhões, com avanço de 42,4%. O forte incremento decorreu da normalização das exportações do Brasil à China – que, no início de 2023, foram suspensas devido à confirmação de um caso atípico da doença da “vaca louca”. A receita bruta no mercado doméstico subiu 1,9%, para R$ 429,6 milhões.

No front financeiro, a dívida líquida da FriGol caiu 18% no primeiro trimestre, para R$ 268,1 milhões, e a alavancagem (relação entre dívida líquida e Ebitda) recuou de 2,1 vezes, de janeiro a março de 2023, para 1,6 vez. O caixa da companhia alcançou R$ 245,9 milhões de janeiro a março de 2024, 16,1% mais que um ano antes.

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